A empresa da rede de Cabotagem, SECIL Marítima, diz que esta actualização visa adequar os serviços às condições do mercado e garantir qualidade, e assegura que não irá diminuir o valor do reajuste.

Segundo os residentes de Cabinda, o catamarã representa uma alternativa fundamental e de extrema importância para a deslocação da população para o resto do País, visto que a TAAG, companhia aérea, não tem conseguido dar resposta às necessidades.

Para a maioria da população, desembolsar 80 mil kz para comprar bilhete de ida e volta e vice-versa é muito dispendioso, e querem que a SECIL Marítima reduza este aumento; por isso, ponderam realizar uma manifestação.

Quanto ao aumento de dois mil kwanzas, isto é, de 20 para 22 mil, na rota Cabinda - Soyo, os populares não se opõem.

Conforme alguns cidadãos, não se justifica o preço de 40 mil, em função da baixa qualidade do serviço prestado pelos catamarãs.

"Os baixos serviços dos catamarãs têm deixado os passageiros desconfortáveis durante as viagens. Se agora o preço vai subir, então que melhorem significativamente os serviços", diz Lídia Figueira, residente em Cabinda. A Lídia juntam-se outros residentes, que partilham a mesma opinião.

Porém, Cabinda é a única província angolana onde os passageiros dispõem apenas de duas opções de transporte, de avião ou de catamarã, em função da sua descontinuidade geográfica.

A TAAG dispõe de bilhetes de ida e volta para o percurso Cabinda-Luanda que rondam os 28.000 Kz, com uma duração de vôo de 45 minutos, mas tem tido muitas dificuldades para fazer face à procura.

A SECIL Marítima diz que a actualização visa adequar os serviços às condições do mercado e garantir qualidade.