Ao tribunal, Pedro Lussaty admitiu que é dono de muito dinheiro e de vários imóveis em Angola e em Portugal, mas que tudo é fruto do seu trabalho.
O arguido nega ter beneficiado de dinheiro ilicitamente da Casa de Segurança do Presidente da República e assegura que está a ser julgado por inveja e perseguição de altas figuras.
O julgamento continua a decorrer no Tribunal de Comarca de Luanda, no Centro de Convenções de Talatona, e neste momento o arguido está a ser interrogado pelo Ministério Público depois da instância dos juízes.
O Novo Jornal continua a acompanhar na sala de sessão e julgamento o interrogatório ao arguido.
O major Pedro Lussaty e outros arguidos, afectos Casa de Segurança da Presidência da República, são acusados de crimes de peculato, associação criminosa, recebimento indevido de vantagens, participação económica em negócios e abuso de poder e também de fraude no transporte ou transferência de moeda para o exterior do País, comércio ilegal de moeda, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e de falsa identidade.