A notícia é avançada pela Angop, que cita várias fontes ligadas ao processo, como a que tem origem na Sala Civil do Tribunal da Huíla, que revelou estarem a trabalhar nos processos para que, em breve, se realize o julgamento.
De acordo com a mesma fonte, "por mil metros quadrados, os cidadãos pagaram à administração municipal do Lubango 46 mil kwanzas".
Da parte dos queixosos, a Angop cita Paulo da Nóbrega, um dos lesados, que afirmou ter requerido o espaço em Fevereiro e pago todas taxas administrativas inerentes, mas que o espaço prometido na reserva da Eywa nunca foi entregue .
Paulo da Nóbrega referiu ainda à Angop que o seu processo desapareceu e que já apresentou reclamou junto da administração, mas, como a resposta tardava a chegar, encaminhou a queixa à sala cível do Tribunal da Huíla, que está analisar o caso.
De acordo com a Angop, o recentemente empossado administrador municipal do Lubango, Armando Vieira, admitiu que existem inúmeros casos idênticos.
" Estamos a trabalhar para que a situação possa ser ultrapassada", garantiu o responsável, citado pela Angop, que conclui que em média, a administração do Lubango recebe 20 mil processo de requerentes de terreno, dos quais apenas três mil são respondidos.
A maior parte dos terrenos distribuídos são nos bairros da Figueira, Mapunda, Eywa, Canguinda, Toco, Arimba, Mukanka e Quilemba.