No fim-de-semana o Serviço de Investigação Criminal (SIC) descobriu que para desenvolver esta actividade económica ilícita, o homem arrendou dois apartamentos na centralidade, em blocos diferentes, para dissimular a situação.
O detido montou no Zango 0 uma estrutura tecnológica acima de meio milhão de dólares norte-americanos, com processadores de alta qualidade, segundo as autoridades, que avançam que, num mês, o acusado consegue lucrar mais de dois milhões de kwanzas, convertendo moeda estrangeira em moeda nacional.
Para além de controlar o esquema em Luanda, o engenheiro chinês, de acordo com o Serviço de Investigação Criminal (SIC), também é o principal responsável pela montagem do sistema de refrigeração de criptomoeda que foi desmantelado nas províncias do Huambo e do Bengo no ano passado.
O Novo Jornal soube ainda que o homem, de 30 anos, também falsificou documentos para entrar no País, tem dois passaportes com nomes diferentes, usando apenas a sua fotografia.
O detido, que foi apresentado nesta segunda-feira, 07, pelo SIC, será presente ao juiz de garantias pelos crimes de mineração de criptomoedas e falsificação de documentos.