Directores das escolas públicas, em Luanda, retiram parte do salário para a manutenção das infra-estruturas, higienização das instalações e pagamento de colaboradores.
Durante a ronda, o Novo Jornal observou que a imagem de algumas escolas está quase desgastada. Pintura cansada, portas e janelas quebradas, jardins com plantas e árvores a crescerem desordenadamente, casas de banho com sanitas e lavatórios danificados, exalando cheiro nauseabundo e canais que os ligam à fossa entupidos.
Este Jornal apurou junto dos directores que preferiram falar sob anonimato, por temerem represálias, que a razão da degradação e falta de manutenção é atribuída à falta de verbas para a preservação das escolas. Alguns estabelecimentos de ensino dispõem apenas de uma ou duas auxiliares de limpeza para atender, por exemplo, a mais de 12 salas de aula, W.C e gabinetes de direcção.
Nesta situação, estão escolas como o Liceu Ngola Kiluanje (50 salas de aula), Ngola Kanini (do I ciclo do ensino secundário, 32 salas, situada no Largo das Escolas), 17 de Setembro (14 salas, situada na rua direita da Samba), bem como as escolas primárias número 1407 (no São Pedro da Barra) e 1500, na Vila Alice.
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