Numa extensa carta, cujo assunto é "Pré-aviso de greve", dirigida à PCA da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA-EP), com cópia ao ministro dos Transportes e a várias entidades do Estado, o SINCTA destapa uma série de problemas que se arrastam há mais de dois anos, como maus salários, viagens fúteis dentro e fora do País, multiplicidade de projectos com identidades distintas, sem alinhamento (integração) de escopos, custos e cronogramas, gestão deficitária dos órgãos de Controlo de Tráfego Aéreo em Angola, o que tem provocado "constrangimentos no estabelecimento de carreiras, formações e treinamentos".

No documento, o órgão representativo dos profissionais de gestão do tráfego aéreo de Angola denuncia a usurpação dos poderes reservados aos parceiros sociais, no âmbito da gestão do Fundo Social da ENNA-EP, distribuição de viaturas (a vários níveis), casas e outras regalias, sem planificação nem discussão prévia com parceiros sociais, inexistência de diálogo com vista à criação de condições técnicas para a reestruturação do espaço aéreo, evitando, assim, a intervenção da África do Sul na FIR Oceânica angolana (Santa Helena).

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