Ambos queriam acabar com a vida do americano. A mulher disse ao operativo de segurança para acabar com a vida do marido, o funcionário recusou-se a matá-lo com as próprias mãos, mas, em contrapartida, contratou dois homens com experiência para fazer o serviço, garantindo-lhes 50 mil dólares norte-americanos como pagamento, explica o director geral do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Manuel Halaiwa.
Os homens aceitaram a proposta, e, a mulher, segundo Manuel Halaiwa, deu-lhes 400 dólares para prepararem o local e os meios que precisariam para a execução do estrangeiro.
"A quadrilha deslocou-se para o local do crime três dias antes de tudo acontecer, para organizar as coisas, lugar que por sinal era onde a marido levava a mulher para ter aulas de condução", continuou a contar Manuel Halaiwa.
"No dia 25 de Outubro, o casal foi para o lugar habitual para mais um dia de aulas de condução, mas o plano já estava projectado, os homicidas foram ao seu encontro e simularam um assalto, e, munidos de uma faca, retiram a mandante do interior do carro, entraram na viatura e desferiram sobre o norte-americano alguns golpes fatais", explicou o director geral do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Serviço de Investigação Criminal.
Depois de constatarem que o homem estava morto, todos abandonaram o cadáver num matagal que está na comuna da Palanca, no município da Humpata, e os homicidas seguiram atrás do segurança que os contratou para receber o pagamento. Dos 50 mil dólares combinado, só receberam nove mil dólares norte-americanos.
Após o SIC receber uma participação da existência de o corpo de um estrangeiro naquele matagal, desencadeou uma investigação que permitiu localizar três causadores da morte (um está em fuga) nas províncias do Cunene, Namibe e Huila, em menos de uma semana.
O SIC assegura que os três detidos foram encaminhados para o juiz de garantia, porém diligências vão prosseguir para investigar o caso a fundo.