Para ter acesso à casa transformada em bordel localizada no bairro do Golf2, os clientes pagavam 15 mil kwanzas e para se relacionar com uma das mulheres, o gerente cobrava-lhes 35 mil kz por hora, valor que depois era repartido por 20 mil kz para as prostitutas e os restantes 15 mil para o dono do "estabelecimento".
O director-geral do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Manuel Halaiwa, disse ao Novo jornal que no último fim-de-semana, após uma denúncia anónima, a equipa da direcção central de combate ao crime organizado do SIC deslocou-se para o local e apanhou em flagrante cinco mulheres no interior da casa, bem como o gerente (proprietário da residência).
O Novo Jornal apurou que o espaço funciona há dois anos.
Em declarações às autoridades, algumas mulheres disseram que "entraram nesta actividade para ter independência financeira, depois sair do seio familiar e viverem sozinhas".
Das cinco jovens mulheres encontradas no local, quatro residem em Luanda e uma foi recrutada em Benguela, tendo-se mudado para a capital para se prostituir.
As mulheres não foram detidas, mas o bordel que estava licenciado como snack-bar foi encerrado e o dono foi detido, tendo sido encaminhado para o juiz de garantia.