As centenas de funcionários que trabalham no edifício de nove andares foram retirados, mas o Laboratório de Engenharia de Angola (LEA) assegura que o edifício abanou por causa dos grupos geradores que estão à volta do prédio, no rés-do-chão, mas que não há qualquer perigo de o imóvel vir abaixo.

O Novo Jornal apurou, no local, junto dos funcionários que trabalham no edifício, que "não é a primeira vez que este prédio dá sinais de poder ruir".

Entretanto, asseguram estes funcionários, esta foi a primeira vez que mexeu toda a estrutura o que lhes provocou "bastante preocupação".

Segundo os ocupantes do prédio, a vibração sentiu-se em todo o edifício, incluindo quem estava no rés-do-chão.

O sub-inspector bombeiro Emanuel Lúcio, chefe do departamento provincial de Luanda de redução de risco e desastre, disse à imprensa que o edifício número dois do Ministério das relações Exteriores foi evacuado de emergência esta manhã, mas da informação que receberam do LEA, após avaliação, não apresenta perigo.

"Os geradores que estão à volta do prédio, no rés-do-chão, podem ser o motivo do estremecimento do edifício", assegurou, garantindo que o prédio não apresenta perigo de ruir, como se suspeitou.

O LEA, após efectuar algum trabalho de verificação, determinou que os funcionários do edifício voltassem aos seus postos de trabalho, embora os trabalhadores digam que, só esta semana, foi a segunda vez que o edifico tremeu.