A transição energética é um tema cada vez mais urgente em todo o mundo, e Angola não é excepção. A dependência histórica dos combustíveis fósseis, sobretudo do petróleo, tem sido um pilar da economia nacional. No entanto, a crescente pressão internacional para a descarbonização e os impactos ambientais associados à exploração destes recursos têm impulsionado uma urgente necessidade de diversificação energética.

Ao NJ, duas grandes associações ligadas ao ambiente (Associação Nação Verde e EcoAngola) destacam a importância da transição energética para a preservação do ambiente e para o desenvolvimento sustentável do País. Apontam que a exploração de recursos fósseis tem gerado impactos nocivos significativos, como a poluição do ar e da água, a degradação de ecossistemas e a emissão de gases de efeito estufa. As declarações são reforçadas com os dados de 2023 da rede de monitoramento IQAir que apontava Angola como o 14.º país com o índice da qualidade do ar mais baixo ou susceptível de causar danos à saúde do homem

Nuno Cruz, presidente da Associação Nação Verde, não tem dúvidas que o País tem imenso potencial para diversificar suas fontes de energia e que essa transição vai mitigar a emissão de gases de efeito estufa que são lançados na atmosfera e que têm impacto negativo não só para o ambiente como para a saúde humana.