O sinal da Rádio Morena voltou à normalidade depois de uma semana a emitir apenas música e publicidade, na forma de serviços mínimos, mas a retoma da greve mantém-se como possibilidade num prazo de 10 dias se os sete salários em atraso e outros subsídios, como férias e 13º mês, não forem pagos.

O director da estação, José Lopes, explicou ao Novo Jornal que esta decisão foi tomada pelo colectivo de trabalhadores de forma a dar uma possibilidade aos proprietários da emissora, que é o Grupo GEFI, ligado ao MPLA, para normalizarem a situação laboral das mais de duas dezenas de trabalhadores, entre jornalistas, técnicos e administrativos.

Os problemas da Morena começaram a agudizar-se quando a IURD deixou de pagar e emitir o espaço que detinha na programação desta rádio, que é uma das mais antigas a emitir em Angola, fundada em 1987.