Após críticas resultantes, principalmente, de uma matéria do Novo Jornal em que se evidenciavam as discrepâncias entre as duas rubricas do sector social, a versão final do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2022 vem «confortar» as vozes que pressionavam o Executivo a recuar: a malária, principal causa de mortes em Angola, deverá receber no presente ano 8,3 mil milhões de kwanzas, enquanto o projecto «encabeçado» por Ana Dias Lourenço fica com 2,5 mil milhões, a metade do que previa a proposta inicial.

Com os 8,3 mil milhões de kwanzas deste ano, a malária, doença que fez mais de nove mil óbitos só entre Janeiro e Agosto do ano passado, recebe, assim, a verba mais alta desde que João Lourenço assumiu o cargo de Presidente da República.

No primeiro OGE do seu Governo, relativo a 2018, JLo quase triplicou os valores, esticando-os para mais de 7,7 mil milhões de kwanzas. No ano seguinte, em 2019, a verba caiu para 1,9 mil milhões. Já em 2020, registou-se um ligeiro aumento: 2,2 mil milhões, valores que viriam a sofrer outro pequeno incremento em 2021, tendo em conta os 2,4 mil milhões do último OGE.

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