Em vésperas da abertura de mais um ano lectivo, os pais e encarregados de educação cujos filhos e educandos frequentam os estabelecimentos de ensino privado fazem contas à vida. Puxam pela cabeça ou recorrem às máquinas calculadoras para saber quanto vão gastar com as inscrições, aumento das propinas escolares (na ordem dos 30%), transporte e material escolar, uniformes, despesas de atavio, merendas, entre outras coisas.
Há encarregados de educação que não sabem ou não foram devidamente informados no acto de inscrição ou de confirmação das matrículas dos seus educandos que parte desse valor se destina ao pagamento de um "obscuro" seguro escolar, ao qual não aderiram voluntariamente, mas que têm sido "obrigados" a pagar.
Quando, em 2017, a Associação Nacional do Ensino Particular (ANEP) lançou a ideia de criação de um seguro escolar, a iniciativa afigurou-se como sendo boa, aparentemente movida de boa-fé, já que tinha por objectivo, segundo a instituição promotora, "cobrir os acidentes pessoais sofridos pelos alunos durante as suas actividades escolares".
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