O Ministério Público (MP), o guardião da legalidade, pediu que o tribunal condene o arguido e proprietário da empresa Xtagiarious Finance a uma pena exemplar e correspondente ao crime de que é acusado, enquanto a advogada de Edson Caetano de Oliveira pediu a absolvição do arguido por entender que não foram produzidas provas para a sua condenação.
O tribunal marcou para esta segunda-feira o fim do julgamento com a leitura da sentença que vai ditar a condenação ou absolvição do arguido que em finais do mês passado foi recolhido à prisão por desrespeitar o tribunal. No dia das alegações finais, o "boss" da Xtagiarious, compareceu ao tribunal sob custódia dos Serviços Prisionais, por ordem do tribunal.
Edson Caetano de Oliveira voltou a ser preso preventivamente por constantes ausências nas sessões do julgamento, que decorre na 5ª secção do Tribunal de Comarca de Luanda, tal como noticiou em primeira mão o Novo Jornal no passado dia 22.
A detenção do arguido, que respondia ao processo em liberdade, ocorreu quando este se dirigiu ao cartório do tribunal, como se nada tivesse acontecido, para assinar o livro de presenças de apresentação periódica a que estava obrigado após ser colocado em liberdade, em Setembro do ano passado.
Edson Caetano de Oliveira tentou justificar que esteve ausente por motivos de saúde, mas os seus argumentos não convenceram o tribunal nem o Ministério Público, com a magistrada a requerer um julgamento sumário por despeito, o que não veio acontecer.