A envolvida ficou dois dias escondida numa casa, segundo as autoridades, "tudo para tirar proveito dos pais", mas o tiro saiu-lhe pela culatra, pois o Serviço de Investigação Criminal (SIC) descobriu o esquema, ela não conseguiu roubar dinheiro dos pais e acabou presa.
O facto ocorreu na cidade do Uíge, numa altura em que a rapariga e cinco amigos arquitectaram o plano de simularem um sequestro para subtrair valores monetários aos seus progenitores.
Dirigiram-se até ao ao bairro Candombe-Velho, onde a jovem se escondeu no interior de uma residência e começou a efectuar ligações e o envio de mensagens aos pais, através de um telemóvel estranho, alegando que tinha sido sequestrada.
Depois, o grupo começou a exigir aos familiares uma transferência bancária de 100 mi kz em troca da liberdade da jovem, de acordo com o porta-voz do SIC-Uíge, Zacarias Fernando.
Preocupados com a situação, os pais fizeram uma participação ao SIC local sobre o suposto sequestro da filha. Os oficiais investigaram o caso e no segundo dia conseguiram localizar a rapariga, que se encontrava escondida, sozinha, no interior de uma casa.
Após o seu resgate, a implicada confessou às autoridades policiais que "tudo não passava de uma simulação, para tirar algum proveito dos pais".
Mediante estes factos, a jovem foi detida e os seus comparsas fugiram tão logo que se aperceberam que o SIC estava na área.