No mesmo diploma, citado pela Lusa, a Cafangol é transformada em sociedade comercial anónima, assumindo a denominação Cafangol, SA, para permitir a sua privatização nos moldes definidos pelo decreto presidencial.

João Lourenço determinou ainda que a adjudicação das acções da nova Cafangol, SA, seja feita por concurso público, nos termos da Lei 9/16, dos Concursos Públicos.

A CAFANGOL-UEE fazia parte da lista de empresas estatais do sector agrícola cujo futuro foi avaliado por um grupo de trabalho nomeado pelos ministros das Finanças e da Agricultura e Florestas no passado mês de Julho.

O grupo de trabalho, liderado por Walter da Cruz Pacheco, da Unidade de Gestão da Dívida Pública, tinha, entre outras tarefas, a da identificação das "principais causas na base da incapacidade" daquelas empresas "em desenvolver os planos de negócios pré-concebidos para rentabilização", para além de " de acompanhar e monitorizar", "visando apresentar propostas concretas sobre o futuro" das mesmas.