A companhia está também a tentar restabelecer o Outlook, um software de gestão de e-mails, ao mesmo tempo que decorrem trabalhos para reiniciar o sistema, avança o Jornal de Angola, que cita fontes da petrolífera estatal.
A empresa terá de formatar todos os computadores ligados à rede para eliminar o software malicioso, que terá encriptado e tornado inacessíveis os arquivos da empresa, o que pode resultar em graves danos, pois muita da informação pode estar alojada unicamente em estações de trabalho (computadores ligados à rede) e não em servidores.
A companhia não avança, para já, uma previsão para a conclusão dessas operações, como também não há ainda uma avaliação dos danos provocados pelo ataque de hackers que paralisou mais de 7.000 computadores da empresa.
No comunicado em que a Sonangol anunciou que as infra-estruturas da Direcção de Tecnologias de Informação (DTI) tinham sido afectadas por "uma tentativa de ataque cibernético" que deixou a empresa paralisada, a companhia revelou que, para conter o ataque, tomou várias medidas cautelares para a protecção dos activos críticos, entre as quais se inclui o encerramento dos sistemas informáticos e a rede de comunicações.
O documento afirmava que estavam em curso trabalhos para o restabelecimento da infra-estrutura e reposição dos serviços, o que até ontem, segundo o Jornal de Angola, não tinha acontecido.