Segundo o vice-procurador-geral da República, Mota Liz, a medida pretende travar a circulação de grandes somas de dinheiro fora do sistema financeiro, evitando-se que as pessoas guardem os valores em armazéns, contentores e outros locais impróprios.
"Se há sistema de pagamentos, se as empresas são oficiais, pagam impostos, têm contas (bancárias), porquê que não aceitam que os pagamentos sejam feitos nos bancos? Porquê que não utilizam os meios financeiros oficiais para fazer pagamentos de grandes volumes?", questionou o magistrado, citado pela Angop.
Mota Liz defende que a limitação de valores favorece uma maior segurança para a moeda nacional, conferindo também fluidez ao sistema financeiro nacional.