Segundo o GPL, está a ser criado um centro comercial, denominado "a cidade dos motores", para onde todos os vendedores e lojas de venda de motores vão ser transferidos em breve.

Na zona da Machado Saldanha, no Bairro Popular, local muito conhecido pela venda de motores, as lojas estão proibidas de comercializar este artigo e só devem vender assessórios.

No mercado dos Correios, tido como um dos maiores na venda de peças para automóveis em Luanda, muitos de proveniência duvidosa, a venda ainda é feita em locais a céu-aberto, mas tal vai deixar de acontecer.

O Governo da Província de Luanda assegura que não está a proibir a venda de motores de viaturas, mas quer que essa actividade seja feita num local único e em zonas organizadas.

Dorivaldo Adão, director do gabinete provincial para o desenvolvimento económico integrado do GPL, disse esta manhã na Rádio Luanda que está em curso o processo de mobilização dos comerciantes desta área, junto dos parceiros e administrações municipais.

Quanto ao tempo exacto para a colocação do fim na venda de motores nos mercados e lojas de Luanda, o GPL não precisa datas, mas assegura que será para breve.

Segundo Dorivaldo Adão, o GPL já tem a "a cidade dos motores" como o espaço identificado para a comercialização de motores a nível da província de Luanda.

Diz o GPL que assim que todas as condições estiverem criadas na "cidade dos motores", no município do Kilamba Kiaxi, a comercialização em outros locais será proibida e quem insistir vai sentir a mão pesada das autoridades administrativas.

o GPL assegura que a concentração deste negócio num único espaço irá permitir aos órgãos de defesa e segurança identificar e apreender motores roubados e desmontados.

"A polícia terá como identificar e recuperar os motores roubados, visto que toda a venda de motores fora deste mercado será suspeita", disse.

Conforme Dorivaldo Adão, o GPL quer inverter o quadro actual da venda "anárquica" de motores e formalizar esta actividade económica.