Segundo o governante, que efectuou hoje uma visita de algumas horas ao Soyo, na província do Zaire e próximo da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), a preparação da reestruturação está já em curso e incidirá sobretudo naquelas duas empresas estatais.

Diamantino Azevedo salientou que o todo o processo culminará com a separação da função de concessionária, por se entender que essas empresas só se tornarão mais eficientes quando se dedicarem efectivamente ao seu objecto social, evitando a dispersão.

O governante angolano apontou a prospecção, exploração e o condicionamento dos recursos minerais como a vocação da Endiama e da Ferrangol, explicando que as medidas se integram na mudança de paradigma liderada pelo Governo do Presidente da República, João Lourenço.

Diamantino Azevedo lembrou que, à semelhança da criação, em Agosto, da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), há também um processo com calendarização e programação aprovadas, iniciado com a nomeação, pelo Chefe de Estado, da Comissão Instaladora e do Grupo de Acompanhamento da Instalação da nova entidade.

O processo está em curso, insistiu, com passos "devidamente estabelecidos", havendo a esperança de que tudo decorra "sem qualquer situação de desestabilização" para que a concretização das mudanças traga melhorias para os dois sectores.

Com a entrada em funcionamento da Comissão Instaladora, a ANPG assumiu a função de concessionária nacional de hidrocarbonetos e mineiros, em substituição da Sonangol, Endiama e Ferrangol.