Segundo a agência noticiosa norte-coreano KCNA, Chang admitiu "crimes contra o Estado", incluindo a autoria de uma conspiração para derrubar o sobrinho. O militar e político era apontado como um elemento mais liberal do regime, partidário de reformas económicas de estilo chinês, e a sua eliminação é vista como um sinal de endurecimento da liderança de Kim Jong-un.

Chang tinha sido mentor de Kim. Agora, porém, é tratado como "um cão" e "escumalha humana desprezível" pela imprensa estatal.

Chang já tinha sido afastado dos seus cargos políticos em Novembro, e no início desta semana o regime transmitiu imagens da sua detenção em plena assembleia partidária.

Países vizinhos da Coreia do Norte como o Japão e a Coreia do Sul estão preocupados com os últimos desenvolvimentos no regime estalinista, interpretando-os como um sinal de radicalização e instabilidade.