A posição consta numa declaração política do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA por ocasião da morte do primeiro líder do partido, Jonas Savimbi, ocorrido no dia 22 de Fevereiro de 2002, na localidade de Lucusse, província do Moxico.

"Passados 19 anos sobre a sua morte, constata-se com imensa preocupação o retroceder das conquistas alcançadas para a conquista dos objectivos preconizados por Jonas Savimbi e por todos os patriotas, como a paz, liberdade, democracia e desenvolvimento", lê-se na declaração.

Segundo o documento, Jonas Savimbi "concebeu uma Angola plural, na dimensão humana, social e cultural, contrariando aqueles que se arrogavam em ver Angola como uma entidade monolítica".

"Relembrar a morte em combate de Jonas Malheiro Savimbi é refrescar a nossa memória colectiva sobre o seu contributo por Angola e pelos angolanos, onde a dignificação do homem simples e a sua elevação a cidadão foi sempre a sua prioridade", destaca a declaração.

"As suas reconhecidas e ímpares qualidades, das quais hoje destacamos a invulgar capacidade de coordenação da acção político-militar, a administrativa e a diplomática, conquistaram admiradores indefectíveis e imensos seguidores", acrescenta o documento.

Recorda-se que a morte de Jonas Savimbi, a 22 de Fevereiro de 2002, marcou o início de uma nova trajectória política no País, culminando com assinatura de acordo de paz a 4 de Abril de 2002.

Jonas Savimbi foi morto em combate a 22 de Fevereiro de 2002, perto de Lucusse, na província do Moxico, após uma longa perseguição pelas Forças Armadas Angolanas.