Estes professores estão também ausentes das escolas onde trabalham, sem explicações, e para reverter o quadro têm de pessoalmente resolver o assunto junto do MED. Caso não o façam, os seus nomes serão removidos do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE).
Os motivos das ausências destes profissionais são desconhecidos pelo gabinete provincial de Educação no Bengo.
Paulo Jorge, coordenador do gabinete de comunicação institucional e imprensa da delegação provincial de Educação do Bengo, disse à Rádio Nacional que após oito meses, caso o problema não seja resolvido, o SIGFE removerá automaticamente os nomes destes professores da folha salarial.
"A partir do momento em que essa suspensão atinge oito meses, o sistema por si só dá baixa do nome desses profissionais", explicou.
Segundo o gabinete provincial de Educação do Bengo, a ausência destes professores não compromete o normal funcionamento do sistema de ensino e aprendizagem a nível da província.
Entretanto, para preencher as 119 vagas, o gabinete provincial de Educação do Bengo irá solicitar, à tutela, a realização de um concurso de ingresso extraordinário no sector.
O Novo Jornal soube que actualmente estão cadastrados no sector da Educação do Bengo 5.565 professores.