Benguela mantém a tendência da última semana e contabiliza 55 novos casos, assim como o Cuanza Norte. Luanda sinaliza 40 infecções, enquanto o Bengo notifica 20.
Os restantes casos foram notificados no Icolo e Bengo (6), no Namibe (2), em Malanje (1) e no Cuanza Sul (1).
O MINSA informa que nas últimas horas receberam alta 125 pessoas e actualmente, estão internadas 388 pessoas com cólera.
Desde o início desta epidemia de cólera, foi reportado um total cumulativo de 9.965 casos, sendo 4.472 em Luanda, 2.647 no Bengo, 873 no Icolo e Bengo, 890 no Cuanza Norte, 580 em Benguela, 273 em Malanje, 65 em Cabinda, 56 no Zaire, 49 no Cuanza Sul, 25 no Huambo, 15 no Uíge, sete na Huíla, sete no Namibe, dois no Bié, dois no Cubango, um no Cunene e um na Lunda Sul.
Ocorreram 383 óbitos, dos quais 163 em Luanda, 105 no Bengo, 40 no Cuanza Norte, 34 em Benguela, 23 no Icolo e Bengo, nove em Malanje, cinco no Cuanza Sul, três no Zaire e um em Cabinda.
A cólera já se estendeu a 17 províncias, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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