Segundo o Ministério da Saúde comunica nas últimas horas foram notificados 198 casos de cólera no Namibe (39), em Luanda (38), em Benguela e no Cuanza Sul (36), em Malanje (13), na Huíla (10), no Cuanza Norte (9), no Icolo e Bengo (8), em Cabinda e Lunda Norte (3), no Zaire (2) e no Bengo (1).

Os óbitos foram registado no Namibe ( 2) e em Luanda (2). Receberam alta 173 pessoas e estão internadas 575 pessoas com cólera.

Desde o início da epidemia foi reportado um total cumulativo de 20.248 casos.

O País vive "um momento crítico", atravessando "um cenário complexo de saúde pública caracterizado por doenças endémicas, doenças transmissíveis e não-transmissíveis, doenças tropicais negligenciadas e a cólera", segundo a OMS.

Entre as medidas de resposta urgente incluem-se, ainda de acordo com a OMS, "o envio de equipas de resposta rápida, a formação de pessoal de saúde, a criação de centros e unidades de tratamento da cólera, o fornecimento de água potável, o envolvimento intensivo da comunidade e o lançamento de campanhas de vacinação específicas".

Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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