Dos 343 casos de cólera reportados esta sexta-feira, 186 foram notificados na província de Benguela, 51 na do Cuanza Norte, 34 na de Luanda, 27 na de Malanje, 16 na do Bengo, 12 na do Cuanza Sul, nove na de Icolo e Bengo, três na da Huíla, dois na do Namibe. As províncias de Cabinda, Huambo e Cubango registaram um caso cada.
Dos dez óbitos anunciados, para além dos sete declarados em Benguela, foram registados em Luanda (2) e em Malanje (1).
Nas últimas horas receberam alta 274 pessoas e actualmente estão internadas 1.296 pessoas com cólera.
O total cumulativo é agora de 13.598 casos e 498 óbitos.
Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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