Segundo o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), em Luanda, as duas mortes, em consequência da chuva que continua a cair, foram registadas nos municípios do Samba e do Sambizanga.
Na Samba, a vítima foi uma menor de 14 anos, enquanto que no Sambizanga foi um cidadão que aparenta ter entre 25 a 30 anos.
Nas paragens de autocarros e de táxis, para além de não existirem transportes, também não há presença de passageiros, pois muitos nem conseguiram sair de casa por causa dos estragos e constrangimentos da chuva.
Em diversos bairros a população clama por intervenção dos bombeiros e das administrações municipais, devido às inundações.
A Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) foi forçada a interromper o fornecimento de energia eléctrica em diversas zonas da província de Luanda para evitar danos humanos, devido à fragilidade de muitos cabos de energia e postos de electricidade, problemas que acrescem às inundações de centenas de residências.
Em Viana, na Estalagem, há dezenas de casas submersas, assim como em outros pontos de Luanda.
No Cazenga, as zonas mais afectadas são a do Zamba l, Cazenga, Popular e do Curtume.
Na Centralidade do Kilamba, a estrada principal do "Kero" está totalmente intransitável devido à inundação.
Em muitas escolas públicas e privadas, por causa da chuva, não há alunos, porque muitos pais e encarregados de educação, devido às inundações das ruas, bairros, avenidas e residências, preferiram não mandar as crianças para a escola.
A função pública e muitas empresas privadas estão a registar esta terça-feira absentismo de funcionários por conta dos constrangimentos provocados pela chuva.
Ao Novo jornal, Daniel Correia, do gabinete de comunicação e imprensa dos bombeiros, em Luanda, afirmou que os bombeiros estão vigilantes e continuam a fazer o levantamento nos bairros e em todos os municípios para os dados preliminares que se impõem.