A sentença foi proferida apesar de o jornalista ter chegado previamente a acordo com queixosos, sete generais - incluindo o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior "Kopelipa" - que em conjunto com os representantes de duas empresas diamantíferas aceitaram as explicações de Rafael Marques, desistindo do pedido de condenação.

Da sentença, conhecida esta quinta-feira, consta ainda a retirada do mercado e da Internet do livro Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola. A sua reedição e tradução estão também proibidas durante um período de seis meses.

Rafael Marques ficou ainda obrigado ao pagamento de uma taxa de justiça de 50 mil kwanzas.

Novo Jornal