Com pelo menos 180 mil cidadãos, os angolanos são apontados como os que mais imigram para Portugal, numa lista de 15 países. Os dados da Parceria Global de Conhecimento sobre Migração e Desenvolvimento (KNOMAD), uma iniciativa do Banco Mundial (BM), baseiam-se nas estimativas de 2021, ano em que os portugueses realizaram o último censo.

O Brasil, com mais de 154 mil imigrantes, ocupa a segunda posição, numa lista em que França está em terceiro (104.164 cidadãos). Ao nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Moçambique é o segundo colocado (80.570), seguido de Cabo-Verde (68.299), Guiné-Bissau (32.607) e São Tomé e Príncipe (20.552).

Os números reforçam a tendência dos últimos anos, em que se verifica um aumento significativo de angolanos que viajaram para Portugal, impulsionados por diversos factores, como a busca de melhores oportunidades de trabalho e estudo. O desejo da "fuga" de angolanos para as terras de Camões é visível pelas filas às portas do Consulado-Geral de Portugal e no Centro de Vistos para Portugal, em Luanda. Em 2023, por exemplo, o número de vistos concedidos por esse país europeu a cidadãos angolanos aumentou de 42 mil para 57 mil.

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