As contas foram feitas pelo Novo Jornal com base numa notícia do Jornal de Angola (JA), que avança que o Executivo vai garantir a cada município a quantia de 3 milhões de kwanzas (cerca de 5,6 mil dólares norte-americanos) por mês, o que corresponde a uma despesa mensal de 159 milhões de kwanzas (297 mil USD) se multiplicarmos o valor pelos 53 municípios.
A medida é para "responder, com celeridade, aos problemas mais prementes das comunidades, através de um processo assente na municipalização da acção social, tendo em conta o número de crianças que frequentam o ensino primário, em todo o território nacional, cujas famílias estão em situação de vulnerabilidade", segundo o JA, que cita a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, "que falava no município do Cachiungo, no acto de lançamento da fase piloto do projecto da merenda escolar, inserida no Programa Integrado de Desenvolvimento Local de Combate à Pobreza".
A ministra esclareceu que "o Executivo recebeu, do grupo Carrinho, uma proposta para o fornecimento de 200 mil lanches por dia, por um período de três anos, com uma perspectiva de cobertura geral de 996 escolas, em 53 municípios", lê-se ainda na notícia avançada pelo diário estatal.
Para já, Samuel Candundo, administrador financeiro do grupo Carrinho, disse, citado novamente pelo Jornal de Angola, que "a empresa vai fornecer papas de cereais para os lanches das crianças, como forma de dar a conhecer os produtos".
"O processo começou ontem, com a distribuição, numa primeira fase, de 21 mil merendas", numa cerimónia testemunhada pela ministra da Educação, Luísa Grilo, escreve igualmente o diário.
Com base nos dados avançados pelo Jornal de Angola, o Estado entregará 3,5 milhões de dólares por ano ao grupo Carrinho para que este assegure a distribuição da merenda escolar em 53 municípios.