De acordo com o relatório semanal do INAC, estas denúncias foram registadas em Luanda, a maior parte, Benguela, Cunene, Moxico, Namibe, Cabinda, Malanje, Huila, Kwanza-Norte, Zaire, Lunda-Sul, Huambo e Bié.
Quanto aos principais casos recebidos, 223 são de fuga à paternidade, 84 de exploração de trabalho infantil, 65 de agressão física e oito de abuso sexual praticados por familiares e conhecidos dos menores.
Já na província de Benguela, no município sede, uma menina de 17 anos foi vítima de agressão física durante meses, praticada pela própria mãe, que usava cabos de energia para espancá-la.
Na última semana, depois de ter agredido a vítima, por motivos pessoais, contou a direcção do INAC ao Novo Jornal, a mulher enxotou a filha de casa. O caso foi encaminhado para o gabinete municipal da acção social.
E no Kwanza- Norte, três menores de sete a dez anos, foram abusadas sexualmente por um vizinho de 41 anos, que se aproveitava da ausência dos pais das vítimas e da sua esposa, para consumar o acto.
O INAC garante que todos estes casos foram encaminhados para as autoridades competentes e apela à sociedade no sentido de denunciar toda atitude que coloque em causa a segurança das crianças, ligando para o 15015, bem como no site portal da crianca.gov.ao.