Volvidos 14 dias, desde a exoneração do então comandante provincial, nomeado no dia 8 deste mês pelo Presidente da República para comandante geral da Polícia Nacional, em substituição do anterior comandante, Arnaldo Carlos, que passou a secretário de Estado do Ministério do Interior, a capital de Angola, centro decisor do País, não tem ainda um comandante da PN.
O Novo Jornal soube que esta é a primeira vez que a província de Luanda fica sem comandante. Entretanto, o CPL é chefiado, interinamente, pelo 2° comandante provincial de Luanda, o comissário António Ribeiro.
Porém, e para o espanto dos quadros do comando geral da Polícia, o Presidente da República, João Lourenço, nos termos da Constituição e por conveniência de serviço, exonerou e nomeou, esta quarta-feira, 20, dois novos ministros e um vice-governador da província, mas não nomeou o novo "boss" do CPL.
Fontes do Ministério do Interior confidenciaram ao Novo Jornal que alguns dos nomes que haviam sido propostos ao gabinete do Comandante-em-Chefe, para nomeação, não mereceram parecer favorável, após consulta, do novo ministro do Interior e do comandante geral, Manuel Homem e Francisco Ribas, respectivamente.
Enquanto o Chefe de Estado não nomear o substituto de Francisco Ribas no CPL, a polícia em Luanda continuará sob chefia do 2° comandante provincial, o comissário António Ribeiro.