A captura do carapau e da cavala esteve interditada entre os dias 1 de Julho e dia 31 de Agosto pelo Ministério das Pescas e Recursos Marinho, para permitir a reprodução destes peixes, o que levou à escassez no mercado, deixando as peixeiras com poucas alternativas de venda.

Segundo as autoridades, a proibição foi extensiva a todos os armadores artesanais, semi-industriais e industriais que tiveram que explorar outras espécies marinhas para permitir a reprodução do carapau.

O director Nacional de Pesca, Victor Chilamba, disse recentemente à imprensa que durante a veda não houve paralisação de embarcações de pesca.

Já a Associação de Pesca Artesanal, Semi-Industrial e Industrial de Luanda (APASIL) considerou que a medida reduziu a presença do peixe no mercado, o que obrigou os angolanos a ter de contar com outras opções, até porque foi igualmente proibida a captura da cavala, o que tornou a situação mais difícil, visto que nos outros anos os armadores tinham como alternativa este peixe.

Conforme a APASIL, com as novas tecnologias, muitas embarcações têm identificado onde está o peixe - cavala e carapau - "e não é preciso proibir tudo".

Na famosa Praia da Mabunda, vários armadores contaram que houve pouca fiscalização das autoridades em muitas embarcações nestes dois meses.