O anúncio foi feito pelo Presidente namibiano, Hage Geingob, na terça-feira, que informou igualmente que esta decisão contempla, todavia, algumas exigências de forma a minimizar o risco de importar casos da doença.

Uma dessas medidas passa por definir uma lista de países com baixos índices da Covid-19 e, para isso, Geingog criou uma equipa ministerial liderada pelo ministro do Ambiente e Turismo, a quem competirá iniciar o processo de reabertura.

Esta medida, segundo notam os media namibianos, é considerada fundamental na sociedade do país vizinho cuja economia é fortemente dependente do seu poderoso sector turístico, um dos mais desenvolvidos do continente africano e responsável por empregar mais de 100 mil pessoas numa população total de 2,4 milhões.

O ministro do Ambiente e Turismo admitiu recentemente que o fecho de fronteiras terá tido um impacto negativo na economia nacional próximo dos 20 mil milhões de dólares namibianos, cerca de 1,15 mil milhões de dólares norte-americanos, essencialmente por causa da redução para zero na entrada de turistas no país.

Outra das medidas que vai ser imposta aos turistas que procurem a Namíbia é que estes se façam acompanhar de um certificado de teste negativo à Covid-19 e, além disso, os turistas terão de se sujeitar a um teste à entrada e cumprir, à sua custa, 14 dias de quarentena.

A Namíbia, segundo o medidor global da Universidade John Hopkins, conta actualmente com 72 casos confirmados para a Covid-19, assistindo o país a um pico ligeiro nos últimos dias.

Apesar desta abertura, as fronteiras do país vão continuar fechadas até 17 Setembro, na denominada Fase 4, a partir de 30 de Junho, embora esteja previsto eventuais reajustamentos se se justificarem.