O Presidente João Lourenço há muito anunciou ao que veio: corrigir o que está mal, combater os vícios da governação, bem como conseguir uma melhoria da qualidade do serviço público, através da transparência na actuação dos serviços e dos servidores públicos; da aceitação da crítica, do fim da arrogância, da promoção do diálogo e do combate ao crime económico e à corrupção.

No entanto, toda essa revolução que o Presidente se propõe fazer só faz efeito se as lideranças intermédias, dos ministros de Estado aos administradores de empresas públicas, resolverem mudar efectivamente as suas práticas de gestão. A imagem idealizada dos tais marimbondos tem muito a ver com as velhas práticas que se foram acumulando na gestão da coisa pública, nomeadamente o autoritarismo dos presidentes das empresas, a falta de diálogo dentro dos conselhos e também com os trabalhadores, a promoção de pessoas sem qualquer mérito, com base nos velhos critérios de nomeação por compadrio e de estratégia de grupo.

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