A cerimónia de entrega das assinaturas, que visa cumprir com a Lei dos Partidos Políticos que estabelece, para a legalização de uma formação política, um mínimo de 7.500 subscrições a nível nacional e 150 em cada uma das 18 províncias do País, foi testemunhada pelo coordenador da comissão instaladora, Abel Chivukuvuku.

"Agora estamos à espera que, dentro de 30 dias, o Tribunal Constitucional se pronuncie a respeito do processo que entregamos hoje", acrescentou Xavier Jaime.

Este responsável reconheceu que os membros da comissão instaladora encontraram algumas dificuldades no reconhecimento de assinaturas nas administrações municipais.

"Apesar dessas barreiras, o processo decorreu muito bem", frisou salientando que os membros da comissão instaladora foram bem recebidos em todas as regiões do País onde recolheram as assinaturas.

Recentemente, a Comissão Instaladora do novo projecto político de Abel Chivukuvuku, denominada PRA-JÁ , alterou essa denominação para "PRA-JA Servir Angola", em cumprimento do despacho do Tribunal Constitucional que impunha a alteração da sigla para evitar confusão com outra já existente.

Segundo o despacho do Tribunal Constitucional, a sigla PRA-JA "não se distinguia, claramente, da grafia e da fonética da sigla Partido Republicano da Juventude de Angola, nomeadamente PRJA, cuja comissão instaladora foi credenciada a 03 de Setembro de 1994 e cancelada a 20 de Dezembro de 2006, pelo Tribunal Supremo, nas vestes de Tribunal Constitucional, por incumprimento de pressupostos exigíveis por lei".