Num comunicado enviado à agência Lusa, Francisco Andrade, director da Comissão, sublinhou que a suspensão de Paulo Gonçalves Diogo irá vigorar enquanto decorrer o inquérito para, num prazo de 72 horas, ser apresentado um "relatório circunstanciado" sobre as razões que estiveram na base de tal prática.

"Uma vez confirmadas as suspeitas de excessos por parte dos efectivos, a Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, dará a conhecer que os prevaricadores serão punidos "de acordo com a lei", refere Francisco Andrade.

"A Comissão reitera que não vai permitir, quer da parte dos efectivos bem como dos cidadãos qualquer comportamento que ponha em causa os propósitos nobres da 'Operação Resgate' e aproveita a oportunidade para apelar à denúncia de práticas contrárias às normas e procedimentos administrativos", lê-se no documento.

Segundo Francisco Andrade, os actos de "desobediência e de excesso de zelo" foram praticados por uma brigada dos serviços de fiscalização local no perímetro da Gajageira, no bairro de São Paulo, distrito de Rangel.