A empresa de distribuição de sinal de televisão por satélite está preocupada com o avanço da pirataria no País, fenómeno que vem prejudicando músicos, artistas plásticos, cineastas, entre outros profissionais. Esta semana, a empresa promoveu uma mesa redonda com o tema "Combater a Pirataria: Compreender o Contexto Global e Local", que juntou artistas, especialistas do Instituto Nacional das Comunicações (INACOM), dos ministérios do Interior (MININT) e da Saúde (MINSA), do Serviço de Investigação Criminal (SIC), bem como da Ordem dos Advogados (OAA), representantes de sectores afectados pela pirataria e outros. O evento, que analisou, entre outros temas, o impacto da pirataria na vida dos artistas, serviu para decidir sobre eventuais estratégias que possam desencorajar a prática em Angola.

A task-force antipirataria resulta, de acordo com uma nota da MultiChoice Angola, de uma recomendação do INACOM, que participou de uma campanha realizada à escala africana interessada em proteger os empregos de milhares de profissionais da indústria de conteúdos.

De acordo com a MultiChoice, em África não são apenas os indivíduos que praticam actos de pirataria de conteúdos. O negócio malicioso envolve, também, grandes organizações que partilham conteúdos sem pagar taxas de licença aos criadores, detentores de licenças e distribuidores.

Frikkie Jonker, especialista de uma empresa de segurança de software e tecnologia, citado na nota, refere que, no ano passado, utilizadores em cinco grandes territórios africanos fizeram cerca de 17,4 milhões de visitas aos 10 principais sites de pirataria identificados na internet.

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