Neste encontro, a decorrer terça e quarta-feira, vão estar cerca de 600 empresas dos dois países, avança a Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP) da Casa Civil do Presidente da República.
Em declarações à Angop, o director da UTIP, Norberto Garcia, adianta que este fórum pretende constituir-se como ponto de partida para a definição de um "ambiente propício" para a criação de estratégias empresariais que unam empresas privadas dos dois países.
Com este novo olhar sobre as parcerias entre a China e Angola, abrem-se portas para que o investimento chinês em Angola avance para lá dos financiamentos meramente estatais, que tem sido a regra desde que, após o fim da guerra, em 2002, Pequim injectou muitos milhões em Angola através de linhas de crédito.
O director da UTIP sublinha ainda que "Angola será o primeiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que vai materializar o espírito das parcerias privadas que o Governo chinês está a propor ao continente africano, particularmente para Angola, fazendo com que os angolanos e chineses intensifiquem a cooperação em matérias de investimento privado e consolidem a concretização dos projectos existentes".
Criada há um ano, a UTIP é um órgão especializado que tem como missão apoiar o Presidente da República na condução e avaliação de projectos de investimento privado de montantes superiores a 10 milhões de dólares norte-americanos.