Uma Catumbela com o maior hospital à beira da degradação total 13 anos após ter ascendido a município, ainda longe da Divisão Política e Adminis trativa (DPA) que deixou a província de Benguela com 23 municípios, ajuda a explicar o longo percurso até à aproximação dos serviços sociais básicos às comunidades, como definiram as autoridades angolanas.

Longe de um caso isolado, a inexistência de um hospital municipal digno dessa designação "tem a companhia", por exemplo, da escassez de água, sobretudo nas zonas altas, falta de estradas, deficiente iluminação e tantos outros serviços exigidos pela população.

Por algum motivo, aliás, o administrador do décimo município da província, José Ferreira, afirmou que "a Catumbela tem sérios problemas de infra-estruturas".

Não é líquido, como sustentam analistas, que os 13 novos municípios venham a ter mais de uma década pela frente para que se faça jus ao lema "a vida faz-se nos municípios", mas a realidade mostra que não basta elevar a categoria de uma comuna.

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