Catorze empresas grossistas de distribuição de bebidas de Luanda alegam estar "falidas". Essas acusam as cervejeiras de ser as responsáveis do seu actual estado "deplorável". Em causa está o modelo de comercialização introduzido, que consideram "danoso".
A acusação é do presidente da Associação de Grossistas Distribuidores de Bebidas e Alimentos de Angola (AGDBA), Restiny Henrique, que diz ter já avançado com queixa ao Tribunal Provincial de Luanda, com o intuito de penalizar as fábricas de cerveja e interceder no sentido de ressarcir as distribuidoras prejudicadas durante anos.
Em declarações ao NJ, o líder associativo conta que a situação remonta o ano de 2012, altura em que o grupo empresarial Castel, que detém as marcas de cerveja Cuca, Nocal, Ngola, Eka e Doppel, com que as empresas distribuidoras de bebidas mantêm vínculo comercial para a venda dos produtos, estabeleceu preços quer da compra, quer da venda ao público, sob pena de cessação de contrato de distribuição.
Segundo Restiny Henrique, se as cervejeiras venderem a grade de 24 bebidas ao preço de dois mil kwanzas, impõem um preço de revenda pelos distribuidores a 1.800 Kz, prometendo a estes, no final das vendas, um bónus para cobrir os descontos praticados.
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