Trata-se do Caminhos-de-ferro de Luanda (CFL), do Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE) e do Fundo Social dos Trabalhadores do Sector dos Transportes (FSTST) sob aprovação do decreto presidencial 125/30 de Maio que transforma a TCUL, E.P. em TCUL, S.A.
Nelson Pereira Jorge é o novo presidente do conselho de administração e substitui Catarino César, que havia sido indicado para o cargo em 2021.
Runa Lima da Cruz e Armando dos Santos foram indicados para o cargo de administradores executivos, enquanto Hamilton Luís e Luís Cohen são os administradores não executivos.
Os quatro novos membros do conselho de administração foram empossados no cargo esta terça-feira, dia 30, na sede do Ministério dos Transportes.
Segundo o Ministério dos Transportes, a passagem da TCUL a Sociedade Anónima tem como objectivo a profissionalização crescente da estratégia de gestão da empresa e dos serviços que presta ao público, assim como a abertura do seu capital social a operadores privados.
Vale lembrar que a Empresa de Transportes Colectivos Urbano de passar a Sociedade Anónima por ordem da Presidência, no âmbito do Roteiro da Reforma do Sector Empresarial Público, aprovado em 18 de Janeiro deste ano.
O propósito do Governo é adaptar a TCUL "aos desafios impostos por um mercado cada vez mais competitivo", para mais tarde abrir o seu capital social à subscrição pública.
Até lá, as acções nominativas representativas do capital social da TCUL encontram-se integralmente subscritas pelo Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado, em representação do Estado Angolano, com 50%, pelo Caminho de Ferro de Luanda-E.P (40%), e pelo Fundo Social dos Trabalhadores do Sector dos Transportes (10%).
A TCUL foi fundada a 12 de Julho de 1988 e é uma empresa pertencente ao Ministério dos Transportes.