Este ano, a 38.ª edição da Filda, que decorre entre 18 e 22 de Julho, vai contar com 1.202 expositores, quase o dobro do ano passado, dos quais 128 são internacionais.

"As participações directas e indirectas duplicaram e só não crescem mais por que não temos onde colocar mais empresas. É a primeira vez que chegamos à lotação máxima deste espaço", a Zona Económica Especial (ZEE), onde o evento se realiza desde 2018, realçou Bruno Albernaz.

Para já ficaram em lista de espera 43 empresas. O responsável, que falava numa conferência de imprensa sobre a preparação da feira, destacou o crescimento do sector da indústria, "de forma transversal", esperando que o aumento das participações se traduza também no crescimento do volume de negócios.

Este ano, a organização conseguiu libertar mais áreas para stands, mas Bruno Albernaz sublinhou que há "um projecto claro" de construir um pavilhão definitivo para a realização de eventos, que possa acolher também iniciativas de nível internacional.

"Não temos lugar para receber estes eventos", disse o responsável, que espera poder anunciar a futura edição da Filda, em 2024, nas novas instalações.

"Senão vamos melhorar e lutar por um espaço em melhores condições", garantiu.

Estreiam-se, este ano, na Filda vários países com missões oficiais, entre os quais os Estados Unidos da América, Indonésia e República Checa, enquanto o Brasil volta também a participar, de forma colectiva, com a sua associação empresarial. Em termos de países, Itália terá a maior participação internacional, seguindo-se Portugal.