Numa declaração citada pelas agências, feita em Washington, onde o BM e o FMI realizam actualmente as chamadas reuniões de primavera, onde são passadas em revista as actividades das instituições de Bretton Woods e perspectivadas as acções futuras, o BM avança que esta estimativa resulta da análise do impacto do Idai nas infra-estruturas e nas casas das pessoas.
Com as organizações internacionais e dezenas de países, onde Angola assumiu um papel de relevo no apoio ao país lusófono do Índico, a ajudarem no salvamento das pessoas, e na criação de estruturas de apoio para os mais de 1,5 milhões que, só em Moçambique, ficaram co as suas vidas destraçadas, o BM vem agora anunciar esta "soma" dos estragos para sublinhar a importância de não esmorecer nesse mesmo apoio aos três países.
Naquele que algumas agências da ONU admitiram ter sido o mais devastador fenómeno natural de sempre do Hemisfério Sul, o Banco Mundial estima que entre Moçambique, o mais afectado, Zimbabué e Malawi, mais de 3 milhões de pessoas foram severamente afectadas.
Só em Moçambique já morreram 600 pessoas, a maioria em consequência directa do ciclone, mas também do suro de cólera que lhe sucedeu, no Zimbabuém pereceram 344 e no Malawi cerca de 60 pessoas perderam a vida.
Uma das consequências mais severas no que concerne às infra-estruturas foi a destruição parcial do corredor que liga o Porto da Beira, em Moçambique, aos países vizinhos, do Zimbabué, Malawi e Zâmbia, o que gerou falhas importantes na distribuição de bens como combustíveis e alimentos.