O Chefe de Estado, para quem as relações entre os dois países, "nunca estiveram tão boas", diz querer contar com "maior investimento privado directo dos empresários portugueses em todos os sectores, nomeadamente no agronegócio, pescas, hotelaria, turismo, comércio, construção civil, imobiliária e indústria, e convidou os empresários daquele país a participar igualmente no processo de privatizações de activos do Estado.
João Lourenço lembrou que "os investidores privados portugueses têm em relação aos demais a vantagem da língua comum, um cruzamento entre famílias e um vasto conhecimento da nossa cultura, dos nossos hábitos e costumes".
E esse é, segundo o Presidente, "um capital que não é mensurável e que não deve ser desperdiçado"."
"É essencial em nossa opinião, que para a efectivação dos propósitos comuns delineados pelos nossos dois países tenhamos necessidade de ampliar os recursos a serem disponibilizados para dar sustentação aos vários projectos que se encontram em fase de avaliação", referiu João Lourenço.
Ao fim da manhã, os governos de Luanda e de Lisboa assinaram mais de uma dezena de acordos, em que se destacam o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2023-2027, o reforço da linha de crédito Portugal-Angola de 1,5 para dois mil milhões de euros e o memorando de entendimento entre a administração dos portos de Sines e do Algarve e a Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande.
Os acordos bilaterais abrangem ainda as áreas da economia, do ensino superior, infraestruturas, comunicação social e defesa.