O processo-crime, de 40 volumes e de mais de 2.000 páginas, entra, agora, para a fase mais importante do julgamento, a de produção de prova, soube o Novo Jornal junto do Tribunal Supremo.
Para esta terça-feira, o tribunal vai responder às várias solicitações dos advogados feitas em sede das questões prévias, em que a maioria dos causídicos pede a absolvição invocando a lei da amnistia de 2015.
Entretanto, na discussão do mês passado, o Ministério Público (MP) decidiu manter intacta a acusação do processo-crime, considerando improcedente os pedidos de absolvição dos arguidos.
Em nota de imprensa enviada às redacções, o Tribunal Supremo confirma o recomeço do julgamento em que são arguidos Manuel Hélder Vieira Dias Júnior "Kopelipa", Leopoldino Fragoso do Nascimento, Fernando Gomes dos Santos "Duno", Yiu Haiming, e as empresas China International Found (CIF), Plansmart International Limited e Utter Right International Limited.
Os arguidos são acusados pelo Ministério Público (MP) da prática dos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, abuso de poder, branqueamento de capitais e tráfico de influências.
Segundo o MP, os generais, "Kopelipa" e "Dino", dois homens de confiança do ex-Presidente José Eduardo do Santos, "são criminosos".