A diversificação da economia e a atracção de investimentos têm sido as divisas do Executivo de João Lourenço ao longo dos quase quatro anos de governação, e Angola irá aproveitar a presidência da CPLP para potenciar e dinamizar o seu sector empresarial. É preciso reestruturar e reorientar a agenda económica da organização que tem sido absorvida por muitos interesses privados e de grupos.

Será também importante explicar-se as bases de sustentação deste pilar económico que Angola defende quando ainda existem muitas burocracias em termos de investimentos entre membros da classe empresarial dos Estados-Membros. Existem divergências entre os países e na definição de estratégias. Alguns dos países preferem apostar nas relações bilaterais e nas organizações regionais.

"As opções políticas menos adequadas à pluralidade da Comunidade acabam por conglutinar e favorecer um grupo restrito de "activistas" que empurram a CPLP num "nado-morto" para uma organização sem a visibilidade no seio da Comunidade, tendo em conta as imensas oportunidades em vários sectores económicos e sociais, mas aglutinada dentro da sua própria descontinuidade geográfica", afirma João de Barros, jornalista e antigo ministro da Comunicação da Guiné-Bissau.

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