"O BP do MPLA apela todos os cidadãos a manterem tranquilidade, a respeitarem a Constituição e a Lei. Devem continuarem a trabalhar em prol do desenvolvimento de Angola, que todos queremos, na convicção de que as instituições do Estado angolano continuam a servir o nosso povo e a garantir a paz e tranquilidade social", lê-se na nota.

Esta cúpula mais alta do MPLA agradeceu igualmente pela forma cívica e patriótica em que os militantes, simpatizantes e amigos depositaram de forma esclarecida o seu voto ao MPLA nas eleições de 24 de Agosto.

"O BP do MPLA e todos angolanos reiteram o seu compromisso ao Presidente João Lourenço, pela sua vitória nas eleições, e desejam-lhe sucessos na condução dos destinos de Angola no decurso do seu mandato", lê-se na nota apresentada pelo secretário para a Informação do MPLA, Rui Falcão Pinto de Andrade.

De lembrar que o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas ordenou a todas as unidades das Forças Armadas Angolanas (FAA) para estarem em "prontidão combativa" de 04 a 20 de Setembro, de forma a garantir a "ordem e tranquilidade públicas".

Desde então que é vísivel a forte presença de efectivos das forças de defesa e segurança, incluindo artilharia, nas ruas e nas imediações das instituições públicas, em Luanda.

Entre outras medidas de carácter funcional das diversas unidades das FAA, o CEMGFA manda que a Polícia Militar se coloque ao lado da Polícia Nacional para "intensificar o patrulhamento" nos centros urbanos e suburbanos, "visando a recolha do pessoal e viaturas militares que transgridam as normas e disposições" contidas num despacho de 3 de Setembro".

Nas eleições de 24 de Agosto, o MPLA obteve 51,17 por cento e 124 deputados e a UNITA 43,96 por cento e 90 deputados.

Entre os partidos mais pequenos, foi o PRS quem chegou mais longe, ficando em 3º lugar, com 1,14%, seguindo-se a FNLA, com 1,06%, e o PHA, com 1,02%. Todos eles com dois deputados eleitos garantidos.

A CASA-CE, com 0,76%, a APN, com 0,48%, e o PJANGO, com 0,42% dos votos, não conseguiram qualquer assento parlamentar.

Dos mais de 14 milhões de eleitores inscritos, votaram 6.454.109, o que corresponde a 44,82%. Não votaram mais de sete milhões, correspondendo a 55,18% de abstenção.