Em menos de três meses o País tem 17 das 22 províncias afectadas e três epicentros mais descontrolados: Cuanza Norte, Luanda e Benguela.

O total cumulativo de 9.785 casos distribui-se nesta manha de 31 de Março por Luanda, com 4.432 casos, Bengo (2.627), Icolo e Bengo (867), Cuanza Norte (835), Benguela (525), Malanje (272), Cabinda (65), Zaire (56), Cuanza Sul (48), Huambo (25), Uíge (15), Huíla (7), Namibe (5), Bié (2), Cubango (2), Cunene (1), Lunda Sul (1).

As 383 ocorreram na província de Luanda (163), na do Bengo (105), na do Cuanza Norte (40), na de Benguela (34), na do Icolo e Bengo (23), na de Malanje (9), na do Cuanza Sul (5), na do Zaire (3) e na de Cabinda (1).

Esta epidemia atinge sobretudo as populações mais vulneráveis e sem acesso a água potável e a saneamento básico, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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