Segundo o Ministério da Saúde nas últimas horas foram registados 53 casos na província de Benguela, 46 no Cuanza, 38 na província em Luanda, 18 no Bengo, seis em Malanje, cinco no Icolo e Bengo, quatro no Cuanza Sul, três no Namibe, três em Cabinda, um no Cubango e um no Huambo.

Os 11 óbitos foram registados na província de Benguela (7), no Bengo (1), no Cuanza Sul (1), em Malanje (1) e em Luanda (1).

Nas últimas horas receberam alta 104 pessoas e actualmente estão internadas 262 pessoas com cólera.

Desde 7 de Janeiro foi reportado um total cumulativo de 9.452 casos e 367 óbitos.

A cólera já se estendeu a 17 províncias, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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